Docentes esperavam de 13% a 15% e, agora, acusam ministério de maquiar dados para o cálculo. Categoria afirma que fará greve de 3 dias em março; aumento varia conforme receitas de fundo, diz governo. O governo federal definiu em 2014 um reajuste de 8,32% no piso nacional dos Professores da Educação básica e causou atrito com a categoria no momento em que Aloizio Mercadante deixa o Ministério da Educação para assumir a Casa Civil da Presidência. Os Docentes esperavam de 13% a 15%. Agora, acusam o MEC de ter "maquiado" os dados para o cálculo do índice, previsto em lei, como forma de reduzir o impacto nas contas de Estados e municípios --que pressionavam a União por um percentual menor.
Em tese, com o índice, nenhum dos 2 milhões de Professores da rede pública poderá ganhar menos do que R$ 1.697 --hoje são R$ 1.567. A CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) diz, porém, que a grande maioria dos municípios não cumpre a regra. Não há na lei punição prevista.
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